Bioarquitetura é a arte de construir com respeito à vida e ao meio-ambiente, partilhando dos ideais de uma sociedade sustentável e saudável, preservando a vida do planeta em seus diversos ecossistemas. A compreensão de que a dinâmica da vida se permeia por relações intrínsecas e interdependentes, faz da Bioarquitetura uma ciência comprometida com o desenvolvimento global, onde todos os processos de sua cadeia de produção são cuidadosamente analisados. De modo interdicisplinar, a evolução dessa ciência caminha de mãos dadas e colabora com o progresso de outras áreas, sejam elas sociais, econômicas, culturais, educacionais e ambientais.
Desta forma, a Bioarquitetura engloba as construções ecológicas, as construções sustentáveis e bioclimáticas (adaptadas ao clima) e, para além disto, engloba as diversas expressões artísticas e culturais inspiradas não só na beleza das formas e ritmos da natureza, como também na milenar sabedoria construtiva dos povos orientais e ocidentais.
Para atingir sua meta de constituir edificações e espaços em equilíbrio com a vida, a Bioarquitetura desenvolve e aplica métodos e técnicas específicas de projeto e construção.
Desta forma, a Bioarquitetura engloba as construções ecológicas, as construções sustentáveis e bioclimáticas (adaptadas ao clima) e, para além disto, engloba as diversas expressões artísticas e culturais inspiradas não só na beleza das formas e ritmos da natureza, como também na milenar sabedoria construtiva dos povos orientais e ocidentais.
Para atingir sua meta de constituir edificações e espaços em equilíbrio com a vida, a Bioarquitetura desenvolve e aplica métodos e técnicas específicas de projeto e construção.
Adobes:
Adobes são blocos de terra-crua moldados em fôrmas por processo artesanal ou semi-industrial. Secos naturalmente, seu processo de fabricação não acarreta em desmatamento nem emissão de gás carbônico na atmosfera como os tijolos cozidos. Podem conter outros materiais e substâncias em sua composição para melhorar seu desempenho, o que deve ser equilibrado com as quantidades de areia e argila presentes no solo. Em certos casos utiliza-se fibras vegetais para conter sua retração. Possuem ótima qualidade termo-acústica. São assentados com a mesma mistura de sua composição e podem formar paredes auto--portantes (dispensam pilares) ou de vedação.
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Existem evidências que seu uso iniciou-se no final do Período Neolítico. No Antigo Testamento, muitos séculos antes de Cristo, encontram-se referências sobre a fabricação de adobes, com os quais os egípcios levantaram muito dos seus edifícios e monumentos. Ainda no Egito, adobes foram usados pela primeira vez para construção de arcos e domos.
No Brasil, cidades históricas como Ouro Preto em Minas Gerais possuem ainda muitas casas em adobe. Em várias cidades o adobe é ainda produzido. Mais ao Nordeste e também em Minas há muitas casas no meio rural feitas em adobe, porém na maioria das vezes, sem os cuidados técnicos que merecem (impermeabilização do alicerce, revestimento e boa cobertura), tais casas acabam por se degradar rapidamente, gerando um falso entendimento de que a técnica é ineficiente.
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Hassan Fathy, arquiteto que atuou na Arábia Saudita no período da segunda guerra mundial (quando o país ficou sem receber cimento) resgatou a técnica com grande mestria. Chegou a construir edificações onde a tempertura interna ficava 25 graus mais baixa que a temperatura externa no horário mais quente do dia.
Tecnicamente - dependendo do local e da situação do terreno - os adobes são moldados no local da obra, onde devem secar naturalmente por cerca de 10 dias (na época seca) antes de seu uso. A título de comparação, a produção dos tijolos cerâmicos maciços leva mais que 30 dias, sendo que para se produzir 1000 destes são queimadas aproximadamente 15 árvores adultas.
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Enfim, o adobe é uma ótima opção para a Bioarquitetura. Bem trabalhado pode constituir espaços realmente bonitos e agradáveis, como ilustram as fotos deste link, que exemplificam sua utilização em vários lugares do mundo.
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Existem evidências que seu uso iniciou-se no final do Período Neolítico. No Antigo Testamento, muitos séculos antes de Cristo, encontram-se referências sobre a fabricação de adobes, com os quais os egípcios levantaram muito dos seus edifícios e monumentos. Ainda no Egito, adobes foram usados pela primeira vez para construção de arcos e domos.
No Brasil, cidades históricas como Ouro Preto em Minas Gerais possuem ainda muitas casas em adobe. Em várias cidades o adobe é ainda produzido. Mais ao Nordeste e também em Minas há muitas casas no meio rural feitas em adobe, porém na maioria das vezes, sem os cuidados técnicos que merecem (impermeabilização do alicerce, revestimento e boa cobertura), tais casas acabam por se degradar rapidamente, gerando um falso entendimento de que a técnica é ineficiente.
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Hassan Fathy, arquiteto que atuou na Arábia Saudita no período da segunda guerra mundial (quando o país ficou sem receber cimento) resgatou a técnica com grande mestria. Chegou a construir edificações onde a tempertura interna ficava 25 graus mais baixa que a temperatura externa no horário mais quente do dia.
Tecnicamente - dependendo do local e da situação do terreno - os adobes são moldados no local da obra, onde devem secar naturalmente por cerca de 10 dias (na época seca) antes de seu uso. A título de comparação, a produção dos tijolos cerâmicos maciços leva mais que 30 dias, sendo que para se produzir 1000 destes são queimadas aproximadamente 15 árvores adultas.
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Enfim, o adobe é uma ótima opção para a Bioarquitetura. Bem trabalhado pode constituir espaços realmente bonitos e agradáveis, como ilustram as fotos deste link, que exemplificam sua utilização em vários lugares do mundo.
2 comentários:
Olá!! já me tornei seguidora do seu blog!! muito legal ele e seu trabalho é show!!
abraço
Oi Carlos é a Jaque da Juaber, etá lindo seu blog!!!
Parabéns
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