VEJA!

BAND NEWS RÁDIO FM-RJ

BAND NEWS RÁDIO FM-RJ

OPORTUNIDADES

INFORMAÇÕES DO PROJETO:

BRASIL, RIO DE JANEIRO - 2016
CURSO DE ARTE RECICLAGEM -
EMAIL: calves1972@yahoo.com.br
***Vencedor da segunda edição do Projeto Sustentabilidade 2012 EDUCAÇÃO*** POR CARLOS A. BARBOSA***
Professor Artesão e Escritor
O PROJETO SOCIAL TRABALHA COM DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL, O OBJETIVO DO APP e INFORMAR, PESQUISAR, CONSCIENTIZAR A SOCIEDADE A MELHORAR O MEIO AMBIENTE EM QUE VIVEMOS AO USO DE SACOLAS ECOLÓGICAS E A RECICLAGEM DO LIXO SUSTENTÁVEL, VOLTADOS PARA ESCOLAS E COMUNIDADES RJ; * TEMOS CURSO DE RECICLAGEM EM PAPEL – 100 Pratico%. TÉCNICAS EM PAPEL E PET, PLÁSTICO, METAIS, AULAS PARTICULARES, ESCOLAS, ETC Maquetes.
****PARCERIAS E PATROCINADOR PARA ESCOLA DE ARTE: CONTADO email: calves1972@yahoo.com.br.
ESTÁ EM FASE TESTE!
PARTICIPE E USE O APP NÃO JOGUE O LIXO NAS RUAS!
http://galeria.fabricadeaplicativos.com.br/nao_jogue_lixo_nas_ruas

PROJETO MODELO ARTE ECOLÓGICA PRÊMIOS RECONHECIDOS:

http://www.istoe.com.br/reportagens/270477_TRANSFORMADORES

http://blog.clubedeautores.com.br/2013/02/autor-do-clube-vence-premio-da-revista-istoe.html

PARCERIAS:

http://lixozero.org/v2/



quinta-feira, 12 de abril de 2012

LÍNGUA MORTA


COMPRE PELO SITE 

Pequeno dicionário brasileiro da língua morta 
Alberto Villas

O LIVRO-MUSEU DAS PALAVRAS

Se você acha que café com leite é só a bebida mais comum do mundo no café da manhã, ou que babado serve apenas para enfeitar a saia, é porque ainda não leu o Pequeno dicionário brasileiro da língua morta, o novo livro do jornalista Alberto Villas que a Globo Livros está lançando. Nele, é possível descobrir que café com leite tinha três significados: uma pessoa meio boba, que não fazia parte de nenhuma rodinha de amigos; o sujeito fácil, assim como o arroz de festa; uma referência à política dos Estados de Minas e São Paulo – Minas entrava com o leite, São Paulo, com o café, e os dois estados dividiam o poder político nacional. Babado seria o equivalente da expressão que se fala hoje “qual é a boa?” Babado tanto podia designar fofoca como novidade. “O babado corria de boca em boca, cada um dando sua opinião, se espantando ou criticando. Não tinha babado que passasse em branco”, diz Villas no livro.

E por que o jornalista garimpou tantas palavras que caíram em desuso? Para mostrar como a língua portuguesa tem um rico vocabulário e sofre mutações ininterruptamente? Talvez. Essa é uma possibilidade. Mas, para Max Gehringer, que assina uma das orelhas do livro, “o que o Villas fez foi garimpar palavras por puro deleite, como quem encontra um empoeirado disco de vinil da Jovem Guarda (‘Meu Broto’, com Teddy Milton) e aí embarca numa nostálgica viagem no tempo”.
Durante essa viagem, Villas foi escarafunchando seu baú de memórias e desencavou palavras divertidas, como xumbrega. “Diz a lenda que essa palavra tem origem lá por volta de 1600, quando o aventureiro alemão Friedrich Hermann Schönberg, que comandava as tropas de Portugal contra a Espanha, se deu mal. Schönberg acabou virando xumbrega. E xumbrega quer dizer uma coisa ruim, feia, mal-acabada.”
O abecedário formulado por Villas traz algumas milongas (mexericos), mas nada que faça corar sirigaitas (mulheres ousadas, atrevidas) ou mancebos (rapaz novo, que hoje seria o correspondente a “gato”). Pode ser que fãs do cantor Fagner fiquem chateados ao saber que o autor do livro acha a voz dele igual à de taquara rachada: “É só ouvir o primeiro disco dele – ‘Manera Fru Fru Manera’ – ou o segundo, ‘Ave Noturna’. Não que o autor de ‘Mucuripe’ tenha uma voz irritante, mas é muito particular, de taquara rachada”. Mas, para livrar um pouco a barra dele, Villas complementa: “A Desciclopédia tem uma lista enorme de pessoas com voz de taquara rachada. De Tiririca a Xuxa, passando por Sandy Leah, a Sandy do Júnior”.
Exemplos de palavras hilárias pululam no livro. Como manota, aquele fora que, por mais que se queira, não há como remediar: você chega para uma mulher, olha a barriguinha dela e pergunta: “É pra quando?”. E ouve a resposta: “Não estou grávida!”. Que mancada! Ou que quiproquó! Se você tem vontade de engrossar seu vocabulário, e quer fazer bonito com os seus amigos, pode adotar daqui para frente fuzarca, víspora, palangana. Esse é o melhor jeito de lavar a égua.
O autor
Alberto Villas nasceu em Belo Horizonte em 1950. Jornalista e escritor, em 2006 lançou o seu primeiro livro, O mundo acabou! que ficou várias semanas nas listas dos mais vendidos. Em seguida lançou Afinal, o que viemos fazer em Paris?, Admirável mundo velho! e Onde foi parar nosso tempo?, todos pela Globo Livros.

Título: Pequeno dicionário brasileiro da língua morta
Autor: Alberto Villas
Gênero: Interesse Geral
Páginas: 304
Formato: 16 cm x 23 cm
ISBN: 978-85-250-5134-9
Preço: R$ 39,90



55





Nenhum comentário: