A capa do Prosa & Verso de 21/05 traz para a discussão sobre o futuro dos livros na era digital um grupo que até o momento tem tomado parte nela de forma apenas bissexta e secundária: os escritores. Na recém-lançada coletânea "The Late American Novel: Writers on the Future of Books" (Soft Skull), organizada por C. Max Magee e Jeff Martin, contistas e romancistas americanos exploram a questão de pontos de vista distintos do usual, deixando de lado as implicações industriais e jurídicas para se concentrar sobre transformações nas formas literárias, no lugar da literatura dentro da cultura e na relação entre autores e leitores. Magee, criador e editor da revista literária The Millions, conversa com Miguel Conde sobre a obra. O caderno traz ainda um dos artigos do livro, assinado por Deb Olin Unferth, e um texto do romancista James Warner que faz uma espécie de resumo irônico de muito do que tem sido dito, nos últimos anos, sobre o futuro da escrita, do livro e da leitura.
Mariana Filgueiras entrevista o cientista político Wanderley Guilherme dos Santos, novo presidente da Casa de Rui Barbosa. Ele fala de seus planos para a instituição e comenta o cancelamento da nomeação de Emir Sader, primeiro indicado para ocupar o cargo no governo Dilma.
Em sua coluna, José Castello comenta "Cartas de um escritor solitário" (Planeta, tradução de Luis Reyes Gil), de Sam Savage. Nas resenhas, "Esta poesia e mais outra" (Topbooks), de Felipe Fortuna, por Ivo Barroso; e "Sobre a revolução" (Companhia das Letras, tradução de Denise Bottmann), de Hannah Arendt, por Eduardo Jardim. Boa leitura.
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