PARABÉNS CIDADE MARAVILHOSA, TENHO ORGULHO DE MORAR NUMA DÀS CIDADE MAIS IMPORTANTES E LINDAS DO MUNDO!!
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O nome do Rio de Janeiro
Os marinheiros já conheciam um Rio de Santa Luzia ou Santa Lucia, que corresponde ao atual Rio Caravelas; e também, na costa da África, já existia uma baía com nome idêntico; portanto, não é de se estranhar que tivessem procurado batizar o sítio da Guanabara de maneira nova, evitando indução a erro de navegadores.
Como a partida se deu a 26 ou 27 de dezembro, a mentalidade dos homens de mar, integrados num quadro social menos arraigado à cronologia fixa, poderia levar à fácil confusão com o mês de janeiro.O topônimo Rio de Janeiro poderia ter significado "o rio de onde partimos no início de janeiro".
No decorrer da viagem, o nome teria se fixado na conversa dos tripulantes, recebendo fácil aceitação. A partir daí, se gravou na cartografia e nas fontes históricas.
Os marinheiros já conheciam um Rio de Santa Luzia ou Santa Lucia, que corresponde ao atual Rio Caravelas; e também, na costa da África, já existia uma baía com nome idêntico; portanto, não é de se estranhar que tivessem procurado batizar o sítio da Guanabara de maneira nova, evitando indução a erro de navegadores.
Como a partida se deu a 26 ou 27 de dezembro, a mentalidade dos homens de mar, integrados num quadro social menos arraigado à cronologia fixa, poderia levar à fácil confusão com o mês de janeiro.O topônimo Rio de Janeiro poderia ter significado "o rio de onde partimos no início de janeiro".
No decorrer da viagem, o nome teria se fixado na conversa dos tripulantes, recebendo fácil aceitação. A partir daí, se gravou na cartografia e nas fontes históricas.
A Fundação da Cidade
No dia 1º de março foi iniciada a edificação da cerca que colocaria os portugueses ao abrigo do ataque dos Tamoios.
À pequena cerca deu Estácio de Sá o nome de São Sebastião, em lembrança do patrono do Rei de Portugal sob cujo signo se erguia a nova cidade. A 6 de março foram atacados pelos índios no comando de Ambiré, inimigo dos portugueses e alcançaram sua primeira vitória, embora parecesse que havia cem índios para cada português. Quatro dias depois, avistaram uma nau francesa no fundo da Baía e, enquanto lhe davam combate, o arraial foi atacado por quarenta e oito canoas dos Tamoios. O capitão conseguiu vencer os índios e levar os franceses à rendição no dia 13 de março.
O primeiro mês de vida do arraial foi de extrema dificuldade para os homens de Estácio de Sá.
Além dos ataques dos índios chovia abundantemente. As provisões esgotavam-se e houve mesmo fome. O ânimo dos moradores começava a esmorecer e o Capitão-mor não cansava de lhes incutir confiança, trabalhando de dia e de noite.
Não se tem notícias de cartas trocadas entre o Rio de Janeiro, o Reino e o Governador, pedindo tropas de socorro. Mas quando Anchieta esteve na Bahia, em julho, deve ter apresentado ao Governador a situação em que se encontravam os moradores do Rio de Janeiro.
Nos fins de 1565, preparava-se em Lisboa uma armada para enviar ao Brasil. A largada deu-se em maio seguinte, com o comando de Cristóvão de Barros. Na expedição estava também o novo Ouvidor Geral, Fernão da Silva, que vinha substituir Brás Fragoso. Mem de Sá também deveria seguir para o Rio com a frota, quando aportasse na Bahia. Naquela época, os franceses eram senhores de fortificações junto ao mar e no sertão.
Na frota, o Regente D. Henrique enviara duas cartas mandando lançar o hábito de Cristo a Mem de Sá e ao sobrinho Estácio, em recompensa pelos serviços prestados à Coroa Portuguesa.
A Corte não poderia estimar, nesta época, a magnitude da obra erguida no Rio de Janeiro, graças a Estácio de Sá, por isto o considerava sem os títulos e qualidade que merecia.
A frota de socorro chegou a Salvador em 24 de agosto, onde permaneceu alguns meses, juntando mais dois navios e seis caravelas.
No outono de 1566 faziam-se os últimos preparativos para a partida ao Sul.
Na Guanabara não cessavam os ataques à Vila de São Sebastião. O índio Guaraxá, em 9 de julho de 1566, fizera um violento ataque ao arraial. O Capitão-mor atirou-se contra o inimigo, desbaratando o temível Guaraxá.
Estácio de Sá preocupava-se com os aspectos importantes da vida de sua pequena comunidade, formada de homens de formação social diferentes, muitos excelentes guerreiros mas marcados por taras sociais. Era difícil passar o tempo numa língua de terra onde se vivia o constante receio de um ataque inimigo, sem outro pensamento que não a incerteza do dia seguinte.
De acordo com Joaquim Veríssimo Serrão, "o Capitão-mor nomeou Pedro Martins Namorado para o cargo de Juiz Ordinário; a Câmara local foi representada a 24 de julho de 1565 por João Prosse; Pedro da Costa era o Tabelião; Francisco Dias Pinto era o Alcaide-mor da Vila de São Sebastião, tendo sido empossado em 13 de setembro de 1566; João Luís do Campo foi nomeado escrivão e Pero da Costa, Tabelião das Notas".
Comprovantes da Fundação da Cidade
Os acontecimentos da fundação da cidade passaram à História, fundamentados e demonstrados por documentação de valor incontestável. Não obstante, alguns historiadores colocam em questão não só a época e data do feito, como também o local exato do mesmo.
Por esta razão, três fontes podem ser citadas, para atestar a verdade dos fatos: José de Anchieta tomou parte ativa na fundação da cidade.
Logo após, seguiu para a Bahia, de onde escreveu uma carta ao Provincial da Companhia de Jesus, o Padre Diogo Mirão.Desta carta, datada de 9 de julho de 1565, pode ser destacado o seguinte trecho: "Logo ao seguinte dia, que foi o último de fevereiro ou o primeiro de março, começaram a roçar em terra com grande fervor e cortar madeira para a cerca, sem querer saber dos tamoios nem dos franceses,..." "..., a cerca que tem feita não é mais que um pé a tomar posse da terra, sem se poder dilatar nem sair dela sem socorro de sua alteza, a quem Vossa Reverendíssima deve lembrar e incitar que logo proveria, porquê ainda que é cousa pequena a que se tem feito, contudo é maior e basta-lhe chamar-se Cidade de São Sebastião para ser favorecida do Senhor, e merecimentos do glorioso mártir..."
Frei Vicente do Salvador esteve no Rio em 1607, 1608 e 1624; foi o autor da primeira "História do Brasil", publicada em 1627. O autor descreve a fundação da cidade do Rio de Janeiro, com precisão e minúcia, uma vez que colheu informações diretas de testemunhas dos acontecimentos, inclusive o próprio Anchieta, de quem foi contemporâneo no Colégio de Jesuíta da Bahia.
Frei Vicente esclarece o dia da fundação da cidade e também o local em que foi fundada: "...entrou pelo Rio em o primeiro de Março, e anchorando em a enseada, saltarão em terra, e feito tujupares, que são humas tendas ou choupanas de palha, para morarem, onde agora chamam a Cidade Velha, ao pé de um penedo, que se vai à nuvens, chamado o Pão de Assucar, se fortificarão com baluartes e trincheiras de madeira e terra, o melhor que puderão,..."
Outro atestado de valor é o de Gabriel Soares de Sousa, que viveu dezoito anos no Rio e foi contemporâneo dos primeiros Governadores da Cidade. No seu Tratado Descritivo do Brasil, de 1587, assim se manifesta: "E comecemos, do Pão de Assucar, que está na banda de fora da barra - que é um pico de pedra mui alto, de feição do nome que tem, no qual na parte a barra que se diz - Cara de Cão - há um pouco espaço de terra que fica entre essa ponta e o Pão de Assucar, terra baixa e chã, e virando-se dessa ponta para dentro da barra se chama Cidade Velha, onde ela se fundou primeiro." - como citado no livro "Rio de Janeiro em Seus Quatrocentos Anos - Formação e Desenvolvimento da Cidade".
No dia 1º de março foi iniciada a edificação da cerca que colocaria os portugueses ao abrigo do ataque dos Tamoios.
À pequena cerca deu Estácio de Sá o nome de São Sebastião, em lembrança do patrono do Rei de Portugal sob cujo signo se erguia a nova cidade. A 6 de março foram atacados pelos índios no comando de Ambiré, inimigo dos portugueses e alcançaram sua primeira vitória, embora parecesse que havia cem índios para cada português. Quatro dias depois, avistaram uma nau francesa no fundo da Baía e, enquanto lhe davam combate, o arraial foi atacado por quarenta e oito canoas dos Tamoios. O capitão conseguiu vencer os índios e levar os franceses à rendição no dia 13 de março.
O primeiro mês de vida do arraial foi de extrema dificuldade para os homens de Estácio de Sá.
Além dos ataques dos índios chovia abundantemente. As provisões esgotavam-se e houve mesmo fome. O ânimo dos moradores começava a esmorecer e o Capitão-mor não cansava de lhes incutir confiança, trabalhando de dia e de noite.
Não se tem notícias de cartas trocadas entre o Rio de Janeiro, o Reino e o Governador, pedindo tropas de socorro. Mas quando Anchieta esteve na Bahia, em julho, deve ter apresentado ao Governador a situação em que se encontravam os moradores do Rio de Janeiro.
Nos fins de 1565, preparava-se em Lisboa uma armada para enviar ao Brasil. A largada deu-se em maio seguinte, com o comando de Cristóvão de Barros. Na expedição estava também o novo Ouvidor Geral, Fernão da Silva, que vinha substituir Brás Fragoso. Mem de Sá também deveria seguir para o Rio com a frota, quando aportasse na Bahia. Naquela época, os franceses eram senhores de fortificações junto ao mar e no sertão.
Na frota, o Regente D. Henrique enviara duas cartas mandando lançar o hábito de Cristo a Mem de Sá e ao sobrinho Estácio, em recompensa pelos serviços prestados à Coroa Portuguesa.
A Corte não poderia estimar, nesta época, a magnitude da obra erguida no Rio de Janeiro, graças a Estácio de Sá, por isto o considerava sem os títulos e qualidade que merecia.
A frota de socorro chegou a Salvador em 24 de agosto, onde permaneceu alguns meses, juntando mais dois navios e seis caravelas.
No outono de 1566 faziam-se os últimos preparativos para a partida ao Sul.
Na Guanabara não cessavam os ataques à Vila de São Sebastião. O índio Guaraxá, em 9 de julho de 1566, fizera um violento ataque ao arraial. O Capitão-mor atirou-se contra o inimigo, desbaratando o temível Guaraxá.
Estácio de Sá preocupava-se com os aspectos importantes da vida de sua pequena comunidade, formada de homens de formação social diferentes, muitos excelentes guerreiros mas marcados por taras sociais. Era difícil passar o tempo numa língua de terra onde se vivia o constante receio de um ataque inimigo, sem outro pensamento que não a incerteza do dia seguinte.
De acordo com Joaquim Veríssimo Serrão, "o Capitão-mor nomeou Pedro Martins Namorado para o cargo de Juiz Ordinário; a Câmara local foi representada a 24 de julho de 1565 por João Prosse; Pedro da Costa era o Tabelião; Francisco Dias Pinto era o Alcaide-mor da Vila de São Sebastião, tendo sido empossado em 13 de setembro de 1566; João Luís do Campo foi nomeado escrivão e Pero da Costa, Tabelião das Notas".
Comprovantes da Fundação da Cidade
Os acontecimentos da fundação da cidade passaram à História, fundamentados e demonstrados por documentação de valor incontestável. Não obstante, alguns historiadores colocam em questão não só a época e data do feito, como também o local exato do mesmo.
Por esta razão, três fontes podem ser citadas, para atestar a verdade dos fatos: José de Anchieta tomou parte ativa na fundação da cidade.
Logo após, seguiu para a Bahia, de onde escreveu uma carta ao Provincial da Companhia de Jesus, o Padre Diogo Mirão.Desta carta, datada de 9 de julho de 1565, pode ser destacado o seguinte trecho: "Logo ao seguinte dia, que foi o último de fevereiro ou o primeiro de março, começaram a roçar em terra com grande fervor e cortar madeira para a cerca, sem querer saber dos tamoios nem dos franceses,..." "..., a cerca que tem feita não é mais que um pé a tomar posse da terra, sem se poder dilatar nem sair dela sem socorro de sua alteza, a quem Vossa Reverendíssima deve lembrar e incitar que logo proveria, porquê ainda que é cousa pequena a que se tem feito, contudo é maior e basta-lhe chamar-se Cidade de São Sebastião para ser favorecida do Senhor, e merecimentos do glorioso mártir..."
Frei Vicente do Salvador esteve no Rio em 1607, 1608 e 1624; foi o autor da primeira "História do Brasil", publicada em 1627. O autor descreve a fundação da cidade do Rio de Janeiro, com precisão e minúcia, uma vez que colheu informações diretas de testemunhas dos acontecimentos, inclusive o próprio Anchieta, de quem foi contemporâneo no Colégio de Jesuíta da Bahia.
Frei Vicente esclarece o dia da fundação da cidade e também o local em que foi fundada: "...entrou pelo Rio em o primeiro de Março, e anchorando em a enseada, saltarão em terra, e feito tujupares, que são humas tendas ou choupanas de palha, para morarem, onde agora chamam a Cidade Velha, ao pé de um penedo, que se vai à nuvens, chamado o Pão de Assucar, se fortificarão com baluartes e trincheiras de madeira e terra, o melhor que puderão,..."
Outro atestado de valor é o de Gabriel Soares de Sousa, que viveu dezoito anos no Rio e foi contemporâneo dos primeiros Governadores da Cidade. No seu Tratado Descritivo do Brasil, de 1587, assim se manifesta: "E comecemos, do Pão de Assucar, que está na banda de fora da barra - que é um pico de pedra mui alto, de feição do nome que tem, no qual na parte a barra que se diz - Cara de Cão - há um pouco espaço de terra que fica entre essa ponta e o Pão de Assucar, terra baixa e chã, e virando-se dessa ponta para dentro da barra se chama Cidade Velha, onde ela se fundou primeiro." - como citado no livro "Rio de Janeiro em Seus Quatrocentos Anos - Formação e Desenvolvimento da Cidade".
Fonte: Site - Rio de Janeiro - Sua História, Seus Encantos
2 comentários:
Puxa! Que blog interessante! Gostei, viu! E que belo trabalho em papel!
Parabens, Rio de Janeiro!
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