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BAND NEWS RÁDIO FM-RJ

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OPORTUNIDADES

INFORMAÇÕES DO PROJETO:

BRASIL, RIO DE JANEIRO - 2016
CURSO DE ARTE RECICLAGEM -
EMAIL: calves1972@yahoo.com.br
***Vencedor da segunda edição do Projeto Sustentabilidade 2012 EDUCAÇÃO*** POR CARLOS A. BARBOSA***
Professor Artesão e Escritor
O PROJETO SOCIAL TRABALHA COM DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL, O OBJETIVO DO APP e INFORMAR, PESQUISAR, CONSCIENTIZAR A SOCIEDADE A MELHORAR O MEIO AMBIENTE EM QUE VIVEMOS AO USO DE SACOLAS ECOLÓGICAS E A RECICLAGEM DO LIXO SUSTENTÁVEL, VOLTADOS PARA ESCOLAS E COMUNIDADES RJ; * TEMOS CURSO DE RECICLAGEM EM PAPEL – 100 Pratico%. TÉCNICAS EM PAPEL E PET, PLÁSTICO, METAIS, AULAS PARTICULARES, ESCOLAS, ETC Maquetes.
****PARCERIAS E PATROCINADOR PARA ESCOLA DE ARTE: CONTADO email: calves1972@yahoo.com.br.
ESTÁ EM FASE TESTE!
PARTICIPE E USE O APP NÃO JOGUE O LIXO NAS RUAS!
http://galeria.fabricadeaplicativos.com.br/nao_jogue_lixo_nas_ruas

PROJETO MODELO ARTE ECOLÓGICA PRÊMIOS RECONHECIDOS:

http://www.istoe.com.br/reportagens/270477_TRANSFORMADORES

http://blog.clubedeautores.com.br/2013/02/autor-do-clube-vence-premio-da-revista-istoe.html

PARCERIAS:

http://lixozero.org/v2/



quinta-feira, 14 de maio de 2009

E-BOOK


E-BOOK:

SERÁ MESMO O FIM DO LIVRO IMPRESSO?

A Amazon, um dos maiores grupos de comércio eletrônico dos EUA, lançou no início de fevereiro o Kindle 2.0, o seu leitor de e-book. A Segunda versão do leitor de livros digitais ganhou melhorias: as fotos estão mais nítidas, o texto mais claro e a página vira mais rápido do que na versão anterior. Além disso, o aparelho 2.0 ganhou 25% a mais de vida útil de bateria.
Segundo a Amazon, o Kindle é o primeiro passo para a "Revolução Digital dos Livros". O aparelho é do tamanho de um livro pequeno e pode armazenar 200 obras ao mesmo tempo, além disso, é possível assinar jornais eletrônicos e comprar versões digitais de livros diretamente da Amazon por meio de uma rede sem fio exclusiva.
O Kindle ainda não chegou ao Brasil mas já faz grande sucesso nos EUA e, aliado à notícia de que o Google já digitalizou 7 milhões de obras, das quais 5 milhões ainda estão protegidas por direitos autorais apesar de estarem esgotadas, surge a pergunta: será o fim dos livros como conhecemos?
Dos hieróglifos aos bits
A história do livro é antiga e nos leva a tempos muito anteriores à prensa de Gutemberg que o tornou popular. O primeiro registro de escrita humana data de 3500 A.C. e trata de livros de barro cozido, argila ou pedra, com textos gravados ou cunhados. Esses escritos são da civilização Suméria, a mais antiga da humanidade.
A evolução deste registro ocorreu no Egito com os rolos de papiro que chegavam a vinte metros de comprimento, escritos com hieróglifos. Os indianos faziam livros de folhas de palmeiras. Os maias e os astecas em forma de sanfona, de um material existente entre a casca das árvores e de madeira. Os chineses, por sua vez, utilizavam rolos de seda para fazer os livros e os romanos escreviam em tábuas de madeira cobertas com cera.
Mais tarde, embora conhecido há muito tempo na China, o papel chega à Europa e com o invento da prensa de Gutenberg, o livro impresso, feito de papéis costurados e posteriormente encapados, torna-se realidade. Com essa invenção foi possível fazer vários exemplares da mesma obra a um preço acessível, popularizando e democratizando a leitura.
A biblioteca universal
Ao longo de sua história, o livro evoluiu até se tornar o que é hoje e, é natural que continue a evoluir, mas até que ponto? A Amazon acredita que o Kindle é o aparelho que colocará fim ao reinado do papel. Sem dúvida a comodidade de se ter inúmeras obras, livros e revistas armazenados num pequeno dispositivo é um fator que pesa nessa balança. É possível que ocorra com os livros o mesmo que houve com o disco de vinil e em pouco tempo somente os colecionadores e museus guardem os exemplares impressos. Mas existe também uma outra discussão em pauta: a questão do acesso às obras.
A possibilidade de encontrar livros disponíveis somente em bibliotecas específicas é um dos pontos positivos apontados pelos entusiastas da nova empreitada do Google. A digitalização de livros pode, entretanto, ter um enorme impacto sobre os direitos autorais e ainda sobre o acesso às obras pois, se os livros forem lançados somente em versão digital, como farão as pessoas que não têm acesso à aparelhos como o Kindle? E o que dizer daquelas que não lidam bem com tecnologia?
O Google fechou um acordo pelo qual toda biblioteca pública terá um terminal de acesso gratuito ao acervo. Mas fora desse terminal, os usuários somente poderão ver cinco páginas consecutivas ou 20% de uma obra protegida por direitos autorais que não esteja mais disponível comercialmente.
Para ver o restante do material, a biblioteca ou o usuário terá que pagar uma taxa ainda a ser determinada para cobrir os custos de digitalização da Google, e talvez permitir que autores e editoras aufiram algum lucro.
A polêmica é grande e vai muito além da rixa entre os defensores dos livros tradicionais e os entusiastas da tecnologia. Ela engloba o modo como interagimos com o conhecimento, incorpora uma nova plataforma ao nosso dia-a-dia e, consequentemente, modifica nossa cultura. Portanto, ainda é preciso tempo para que questões quanto ao fim do livro como conhecemos sejam respondidas.


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